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Espaço de reflexão sobre as aulas de História | Externato Maria Auxiliadora | Viana do Castelo

10.2.07

Sabias que...

O culto do chefe, do líder, do Salvador da Pátria, assentava numa propaganda activa que ia das lições de Salazar, ao livro de leitura do 1º ciclo, passando pela exposição do mundo português e por um detalhe de um cinto: a fivela prateada com um "S". Oficialmente de Servir no Sacrifício, mas na prática de Salazar, o S prestava-se a muitas piadas ditas em surdina, como esta que se trancreve:

Sou soldado socialista
Sem Salazar saber
Se Salazar soubesse
Seria sério sarilho.
Era o S da MoSidade...

15 Comments:

  • At 11.2.07, Anonymous Anónimo said…

    Acho que através de tanta propaganda e em ralação a Salazar o Culto da Personalidade feito pelos cidadãos Salazar acabou por ser um pouco ridicularizado.

     
  • At 11.2.07, Anonymous Anónimo said…

    Na minha opiniao...Salazar exagerou de tal maneira com a publicidade, que fez com que a populaçao começasse a ridicularizar o governo dele.
    Assim, nao conseguiu ser respeitado por completo, apesar de terem existido a PIDE e tantas forças militares.

     
  • At 11.2.07, Anonymous Anónimo said…

    Eu acho, como todos os outros devem achar, que com tanda "publicidade" a si mesmo, Salazar acabou por se deixar , de uma certa forma, ridicularizar. Havia quem fizesse este tipo de actos de forma a mostrar o quanto descontentes estavam com a política de Salazar e, subentendidamente, mostrar que achavam que poderiam modar ridicularizando assim o "Senhor da Pátria"

     
  • At 11.2.07, Anonymous Anónimo said…

    Na minha opinião os populares, como estavam a viver num clima de censura, revoltavam-se de uma forma serena, como podemos observar no exemplo dado pela professora, o de ridicularizar o excessivo culto da personalidade.
    Assim, salazar com tanta propaganda que fez acabou por ser ridicularizado e acabou por não conseguir atingir ba 100% os seus objectivos que era o de conquistar a confiança da população

     
  • At 12.2.07, Anonymous Anónimo said…

    Penso que esta publicidade causou uma especie de desconforto em relação ao povo por isso a população portuguesa revoltou-se.

     
  • At 12.2.07, Anonymous Anónimo said…

    Penso que com este tipo de publicidade, Salazar exagerou o culto á personalidade,acabando por revoltar ainda mais a população, começando a ser um pouco mais desrespeitado.Alguns manifestavam um pouco a revolta, mas sempre com algum receio, devido a existência da PIDE, outros, para não correrem esse risco, "calavam-se", mas em geral, toda a populção com este tipo de propaganda, ficou ainda mais descontente e revoltada.

     
  • At 12.2.07, Anonymous Anónimo said…

    A existência de um clima de censura e de propaganda de um regime ditatorial levava muitas vezes a que os meios de comunicação para fugir ás malhas apertadas dos censores utilizassem as mais diversas formas de modo a conseguir fazer passar a mensagem de oposição ao regime, conseguindo muitas vezes publicar noticias que ridicularizavam o regime sem que estas mesmas fossem censuradas.

     
  • At 12.2.07, Anonymous Anónimo said…

    PIDE, e outras forças de inervenção, nada ajudou a que Salazar deixa-se de ser ridicularizado, pois com a "porpaganda" que fez a si mesmo, a população portuguesa, ficou descontente, levando a uma humilhação populacional.

    Acontece a todos**

     
  • At 13.2.07, Anonymous Anónimo said…

    Eu acho que estas medidas de Salazar foram um bocado exageradas o que causou um grande desconforto na população pois esta estava a viver num clima de censura por causa da PIDE que impedia qualquer tipo de objecção ás medidas tomadas pelo estado.

     
  • At 13.2.07, Anonymous Anónimo said…

    Salazar exagerou quanto ao culto do chefe, pois as pessoas por muito medo que tivessem algum dia iriam-se revoltar, principalmente com tanta "Publicidade" ao seu nome.

     
  • At 13.2.07, Anonymous Anónimo said…

    A propaganda exageradíssima acente já nas crianças do 1ºciclo que tinham iniciado a aprendizagem de leitura começava a por o governo de Salazar, destacando-se mais o próprio Salazar, um pouco no ridículo. Penso que esta medida ,mesmo sendo um pouco ridícula, é bastante inteligente pois assim as crianças começavam desde novas a adorar o seu chefe...

     
  • At 13.2.07, Anonymous Anónimo said…

    Salazar, com todo o exagero da sua publicidade, fez com que esta fosse ridicularizada por grande parte dos populares, não conseguindo ser devidamente respeitado e honradao.

     
  • At 15.2.07, Anonymous Anónimo said…

    Devido á enorme publicidade e propaganda a si próprio, Salazar, provocou exactamente o contrário daquilo que pretendia. Em vez de conseguir fazer com que a sua imagem fosse honrada e admirada, acabou por fazer com que as pessoas se revoltassem com o facto de a publicidade ser tanta, a uma pessoa que não agrada a população.
    Exagerou, e fez com que ele e o seu governo passassem a ser ridicularizados e talvez com razão.

     
  • At 25.2.07, Anonymous Anónimo said…

    Na minha opinião salazar ao tentar com a sua publicidade fazer com que as pessoas o respeitase e tivesm receio de o infrentar o exagero da propaganda tornou se ridiculo.

     
  • At 23.3.07, Anonymous Anónimo said…

    Na minha opinião os populares, como estavam a viver num clima de censura, revoltavam-se de uma forma serena, como podemos observar no exemplo dado pela professora, o de ridicularizar o excessivo culto da personalidade.
    Ficou conhecida por PIDE (sigla de Polícia Internacional e de Defesa do Estado), a principal organização responsável pela polícia política do Estado Novo em Portugal, apesar de esta designação só ter vigorado oficialmente entre 1946 e 1969. Ao contrário do que é vulgarmente conhecido a PIDE não nasceu do zero durante o Estado Novo, mas foi sim o resultado do agrupamento e reorganização de polícias já existentes, algumas vindas já desde finais do séc. XIX. Também, contrariamente ao que a maioria da opinião pública conhece, a função da PIDE ia muito mais além da de polícia política, sendo igualmente responsável pelo controlo de estrangeiros e fronteiras, pela informação e contra-espionagem, pelo combate ao terrorismo e pela investigação de crimes contra a segurança do estado.

     

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